Foi hoje a apresentação
EPITÁFIO
Eu sempre quis
que a minha voz
fosse clara,
melodiosa,
única.
E que as palavras
ganhassem
com o meu timbre
a graça
e a leveza
dos pássaros.
E voassem
e se ouvissem
longe
e alto.
Eu sempre quis.
Parabéns Manuel! Que esteja a ser um dia muito especial, rodeado da Família, Amigos e de "cúmplices" literários que o estimam como o Manuel merece. Um abraço dos amigos do Duas Lentes.
Eu sempre quis
que a minha voz
fosse clara,
melodiosa,
única.
E que as palavras
ganhassem
com o meu timbre
a graça
e a leveza
dos pássaros.
E voassem
e se ouvissem
longe
e alto.
Eu sempre quis.
Parabéns Manuel! Que esteja a ser um dia muito especial, rodeado da Família, Amigos e de "cúmplices" literários que o estimam como o Manuel merece. Um abraço dos amigos do Duas Lentes.
4 comentários:
"EPITÁFIO" = Breve elogio fúnebre; Inscrição sepulcral.
Será esta ideia que tem da publicação do seu amigo?
Um leitor atento do "Duas Lentes"
Caro Anónimo,
Responde o amigo: não, não é essa a ideia. Quase todos os autores de poesia escrevem epitáfios.
Como pode ver e/ou ler, o autor diz: "Eu sempre quis". E continua a crer.
O epitáfio, e aqueles versos, em particular, podiam constar de uma pedra tumular, mas como testemunho de um programa de vida que foi ou não cumprido. Tá?
Que comentário mais desagradável.
(e desnecessário)
Um epitáfio, Caro anónimo, na pele de um escritor, pode ter um significado tão simples e tão bonito: a de dedicar um verso, uma prosa, uma palavra, uma saudade, a alguém que já não está entre nós: sim, um túmulo de um ente querido, porque não? Dedica-se um livro, dedica-se uma palavra, é assim que se escreve SAUDADE por outras palavras.
Pouco atento.
Epitáfio para este leitor anónimo:
A primeira condição para se ler bem é entender aquilo que se lê...
A leitura literal é sempre um desastre, como este comentário!...
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