sábado, 5 de dezembro de 2009

Foi hoje a apresentação



EPITÁFIO

Eu sempre quis
que a minha voz
fosse clara,
melodiosa,
única.

E que as palavras
ganhassem
com o meu timbre
a graça
e a leveza
dos pássaros.

E voassem
e se ouvissem
longe
e alto.

Eu sempre quis.



Parabéns Manuel! Que esteja a ser um dia muito especial, rodeado da Família, Amigos e de "cúmplices" literários que o estimam como o Manuel merece. Um abraço dos amigos do Duas Lentes.

4 comentários:

Anónimo,  1:32 da tarde  

"EPITÁFIO" = Breve elogio fúnebre; Inscrição sepulcral.

Será esta ideia que tem da publicação do seu amigo?

Um leitor atento do "Duas Lentes"

Manuel da Mata 2:18 da tarde  

Caro Anónimo,

Responde o amigo: não, não é essa a ideia. Quase todos os autores de poesia escrevem epitáfios.
Como pode ver e/ou ler, o autor diz: "Eu sempre quis". E continua a crer.
O epitáfio, e aqueles versos, em particular, podiam constar de uma pedra tumular, mas como testemunho de um programa de vida que foi ou não cumprido. Tá?

Alex 2:57 da tarde  

Que comentário mais desagradável.

(e desnecessário)


Um epitáfio, Caro anónimo, na pele de um escritor, pode ter um significado tão simples e tão bonito: a de dedicar um verso, uma prosa, uma palavra, uma saudade, a alguém que já não está entre nós: sim, um túmulo de um ente querido, porque não? Dedica-se um livro, dedica-se uma palavra, é assim que se escreve SAUDADE por outras palavras.


Pouco atento.

José Antunes Ribeiro 4:30 da tarde  

Epitáfio para este leitor anónimo:

A primeira condição para se ler bem é entender aquilo que se lê...
A leitura literal é sempre um desastre, como este comentário!...

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