segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Há instantes

Há instante em que me decomponho

E vagueio indefinidamente
Entre rosas de lágrimas.
Há instantes em que me dispo
E oculto o rosto
E velejo pelas orlas do caos.
Há instantes em que copio sonhos
E teço mentiras ao tempo
E rendo-me exausto.
Há instantes em que me é impossivel
A cadência do corpo
Nem a pele quer a minha memória.


Há instantes em que morro, que fujo de mim...


O poema é do £ou¢o Ðe £Î§ßoa
que deixou como comentário e que eu achei merecer lugar de destaque.

6 comentários:

£ou¢o Ðe £Î§ßoa 2:41 da tarde  

Ali amargo, aqui doce, ali áspero, aqui macio.
Instantes...

Piedade, grato por este momento.

Filoxera 10:48 da tarde  

Anda amizade no ar, nesta troca constante de dedicatórias no nosso blogoespaço...
:-)

Isa Maria 9:57 da manhã  

Gostei porque gosto de vaguear entre o rela e o irreal. Jinhos pra todos.

Isa Maria 9:58 da manhã  

Esqueci-me dizer: Piedade: acho que fizeste bem destacar este comentário, porque é merecido. Parabéns ao autor.Jinhos.

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