É assombroso o trabalho deste oleiro. Já visitei várias vezes o seu trabalho (e, confesso, me deliciei com um "pãozinho" feito na hora, no forno, com chouriço, pois está claro!).
O pior é os vivos não saberem honrar a memória dos mortos. O que terá começado ainda em vida. Contas de outro rosário. Alguma vez provou o pão com chouriço?
Esse papel, Manuel, poderá ser perfeitamente desempenhado por nós, meros anónimos, admiradores do seu trabalho. Tenho centenas de fotografias de José Franco trabalhando o barro, sempre, sempre rodeado de crianças, sempre generoso, simpático, sempre pronto a dar uma explicação, a ajudar, a sorrir, sempre procurando a perfeição.
A aldeia típica "saloia" de José Franco é património nacional, levou-nos além fronteiras, tal como a música nos leva, tal como o desporto nos leva, a arte em todas as suas vertentes.
Recebeu o título de comendador das mãos do General Ramalho Eanes, na altura presidente ... em vida.
Se tiverem curiosidade, vejam o que diz a wikipédia sobre José Franco, não deixa de ser ... surpreendente.
Você não conhece o grande artesão António Caiola. Ou talvez conheça. Trabalha a partir de ramos de árvores. Não figura no livro internacional dos artesãos, porque era necessário pagar uma importância que, na altura, ele não tinha. Em casa tem um museu. Mora no meu Bairro e é meu amigo. Tem resolvidos, no imediato alguns "quiproquos", porque tem dois netos, mas queria criar uma fundação para dar continuidade à sua obra. E tudo isto, porque o Zé Franco nos deixou. Aludiu a várias coisas, mas há mais. Aguardemos, pois, serenamente. Está notificada para conhecer o António Caiola. Antes que morra e não seja possível.
Gosto do termo "fazedor". Há um livro belíssimo de Borges com o título "OS Fazedores". António Caiola tem exposto os seus trabalhos no concelho de Loures. Tem mau feitio, mas é um homem com uma imaginação prodigiosa. Na terça passada reencontrei o Zé, no sítio do costume ( não é o Pingo Doce). Tudo bem, Alex.
Pois eu só tenho boas memórias do Jose Franco! E duvido que alguem o tenha conhecido como eu... Claro que das muitas encomendas que lhe fiz muitas saíram destorcidas, mas a culpa foi minha com esta irremediável falta de jeito para desenhar! Não foi culpa dele. As que se partiram no transporte, aí já não digo o mesmo, pois ninguém o mandou fechar os olhos quando sabia que o motorista usava um veículo ecológico:económico, pq movido a alcool, mas incómodo pela modesta suspensão! Vai sempre ficar na minha memória com um sorriso, porque oleiros como ele não vão aparecer mais; talvez mais eficazes devido às novas tecnologias de design, mas que vou cuidar e preservar com todo o amor e carinho o presépio magnífico que me criou, disso não tenham dúvidas!
23 comentários:
É assombroso o trabalho deste oleiro. Já visitei várias vezes o seu trabalho (e, confesso, me deliciei com um "pãozinho" feito na hora, no forno, com chouriço, pois está claro!).
Uma grande perda.
Nem sabia que tinha partido. É pena...
Eis uma pessoa que é pena ter que nos deixar...
Tive o gosto de o conhecer e falar com ele.
Fica bem.
O pior é os vivos não saberem honrar a memória dos mortos. O que terá começado ainda em vida. Contas de outro rosário.
Alguma vez provou o pão com chouriço?
Esse papel, Manuel, poderá ser perfeitamente desempenhado por nós, meros anónimos, admiradores do seu trabalho. Tenho centenas de fotografias de José Franco trabalhando o barro, sempre, sempre rodeado de crianças, sempre generoso, simpático, sempre pronto a dar uma explicação, a ajudar, a sorrir, sempre procurando a perfeição.
A aldeia típica "saloia" de José Franco é património nacional, levou-nos além fronteiras, tal como a música nos leva, tal como o desporto nos leva, a arte em todas as suas vertentes.
Recebeu o título de comendador das mãos do General Ramalho Eanes, na altura presidente ... em vida.
Se tiverem curiosidade, vejam o que diz a wikipédia sobre José Franco, não deixa de ser ... surpreendente.
um abraço a todos.
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Faça-se A ESCOLA DE OLARIA com o nome dele!
Alex,
Você não conhece o grande artesão António Caiola. Ou talvez conheça.
Trabalha a partir de ramos de árvores. Não figura no livro internacional dos artesãos, porque era necessário pagar uma importância que, na altura, ele não tinha.
Em casa tem um museu. Mora no meu Bairro e é meu amigo. Tem resolvidos, no imediato alguns "quiproquos", porque tem dois netos, mas queria criar uma fundação para dar continuidade à sua obra.
E tudo isto, porque o Zé Franco nos deixou. Aludiu a várias coisas, mas há mais. Aguardemos, pois, serenamente.
Está notificada para conhecer o António Caiola. Antes que morra e não seja possível.
Gaijo... andas muito repetitivo!!! :P
táme a começar a subir a mostarda ao nariz :,p
Manuel, terei todo o prazer em conhecer António Caiola, um seu amigo e fazedor de arte.
Um abraço
Alex,
Gosto do termo "fazedor". Há um livro belíssimo de Borges com o título "OS Fazedores".
António Caiola tem exposto os seus trabalhos no concelho de Loures. Tem mau feitio, mas é um homem com uma imaginação prodigiosa.
Na terça passada reencontrei o Zé, no sítio do costume ( não é o Pingo Doce). Tudo bem, Alex.
Beijinho,
Pois eu só tenho boas memórias do Jose Franco!
E duvido que alguem o tenha conhecido como eu...
Claro que das muitas encomendas que lhe fiz muitas saíram destorcidas, mas a culpa foi minha com esta irremediável falta de jeito para desenhar! Não foi culpa dele. As que se partiram no transporte, aí já não digo o mesmo, pois ninguém o mandou fechar os olhos quando sabia que o motorista usava um veículo ecológico:económico, pq movido a alcool, mas incómodo pela modesta suspensão!
Vai sempre ficar na minha memória com um sorriso, porque oleiros como ele não vão aparecer mais; talvez mais eficazes devido às novas tecnologias de design, mas que vou cuidar e preservar com todo o amor e carinho o presépio magnífico que me criou, disso não tenham dúvidas!
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