LISBOA - 2
A nobre Lisboa tem
O vasto Tejo a seus pés
Uma porta aberta ao vaivém
Rumoroso das marés.
Este Tejo que o Poeta
Morada das musas quis,
Foi a companhia certa
Deste pequeno país.
Cais de partida e chegada,
Quantos segredos ouviu?
Nunca quis revelar nada
Das muitas coisas que viu.
Companheiro e confidente,
Nas horas boas e más,
Esteve sempre presente,
Discreto, calmo, sagaz.
O vasto Tejo a seus pés
Uma porta aberta ao vaivém
Rumoroso das marés.
Este Tejo que o Poeta
Morada das musas quis,
Foi a companhia certa
Deste pequeno país.
Cais de partida e chegada,
Quantos segredos ouviu?
Nunca quis revelar nada
Das muitas coisas que viu.
Companheiro e confidente,
Nas horas boas e más,
Esteve sempre presente,
Discreto, calmo, sagaz.
5 comentários:
SOS, Alex,
Arranje lá umas fotografias e/ou fotografia para estoutras quadras. Bj.
LISBOA - 1
Há nas ruas de Lisboa
Uma graça, um encanto,
Que nelas inda ressoa
Um pregão em cada canto.
O cauteleiro teimoso
Inda persiste, coitado!
Deixou o grito ruidoso,
Vende o jogo sem enfado.
Galhofeiras, as varinas
Têm tanta, tanta graça!
Suas línguas viperinas
São a pimenta da praça.
Eu sinto tanta saudade
Dos ardinas barulhosos.
Coloriam a cidade
Com seus pregões saborosos!...
À tardinha, no Rossio,
- Oh, era bonito de ver!
Os ardinas, em desvario,
Apregoar e a correr.
Mudou tanto esta cidade!
Marcas do tempo imparável,
Causam-me tanta saudade...
Oh, mudança inexorável!
Do pitoresco a saudade,
Que do resto nem pensar!
Nada paga a liberdade
Que o povo pode gozar.
Mas tudo o que permanece,
Genuíno e popular,
Minha alma tanto enternece,
Meu coração faz pulsar.
in FRAGMENTÁRIA MENTE de Manuel Barata
Conheço esta foto!
:-)
Gostava de conhecer melhor Lisboa...
Não conheço praticamente nada da Capital... :(
Hum ...
vou pensar.
Mas tudo o que permanece,
Genuíno e popular,
Minha alma tanto enternece,
Meu coração faz pulsar.
GOSTEI, Manuel.
belas palavras
simples quadras
enriquecem a nossa alma
obrigado
abraços e poesia!!
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