domingo, 22 de janeiro de 2012

Poema inútil com montanha

 Rui Costa
1972 - 2012

Vejo a montanha à minha frente pousada
Sobre a água sempre verde, e penso na inutilidade
De tudo o que ela é, e na inutilidade de estar pensando nisto,
Quando um pensamento inútil me sugere
Que a montanha pode ser
Um pormenor pensado por ela
Na paisagem do meu próprio pensamento, para
Com isto me levar a pensar sobre pensamentos,
E não sobre montanhas, ficando ela, como antes,
Pousada na água sempre verde, sem ser
Pensada por ninguém.

5 comentários:

Isa Maria 9:29 da manhã  

Mais uma foto a condizer com as palavras. Excelesntes momentos do Duas Lentes. Boa semana. Isa.

Anónimo,  9:30 da manhã  

Quem sabe?...

Anónimo,  7:40 da tarde  

Gosto da foto e do poema.

Manuel da Mata
PS-não consigo comentar, enquanto membro do próprio blogue. O que se passará?

Alex 10:43 da manhã  

Não é de todo inútil
pelo contrário,
todo o sentido ...

Filoxera 9:19 da tarde  

Bela conjugação.

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